Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 8(2): 20-42, jul/dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-859465

RESUMO

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é uma estratégia utilizada desde o final da década de 1990 para recompensar os serviços ambientais prestados por agricultores, financiando ações de recomposição da vegetação em áreas desmatadas, práticas agrícolas de baixo impacto já desempenhadas, e incentivando para que estes passem a adotar práticas sustentáveis de agricultura. O objetivo deste artigo é conhecer os princípios contidos nas estratégias de PSA para a solução de problemas ambientais, bem como discutir como são implantados na prática, a partir da interpretação analítico-comportamental de uma experiência de PSA na região de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Reconhece-se os argumentos que validam os ganhos ambientais obtidos, e considera-se a necessidade de problematizar a suficiência dos incentivos financeiros na promoção de mudanças comportamentais e sua manutenção ao longo do tempo (AU).


This paper aims to know the Payment for Environmental Services (PES) principles and its implementation in practice, based on a behavior-analytic interpretation of a PES experience in the State of São Paulo, region of Ribeirão Preto. PES program is a strategy used since the 1990s to give financial incentives for farmers to provide environmental services. PES is a tool to fund actions of restoration at deforested areas, recognize low-impact practices already performed, and promote the adoption of sustainable practices. The arguments that support environmental gains provided by PES are recognized, but the effectiveness of financial incentives to promote behavior change and its maintenance for long term is questionable (AU).


El Pago por Servicios Ambientales (PSA) es una estrategia que se viene utilizando desde finales de la década de 1990 para recompensar los servicios ambientales prestados por agricultores, mediante la financiación de acciones de recomposición vegetal en áreas deforestadas, prácticas agrícolas de bajo impacto que ya vienen siendo implementadas, e incentivando la adopción de prácticas de agricultura sustentable. El objetivo de este artículo es reconocer los principios de las estrategias de PSA para la solución de problemas ambientales, y debatir la forma en la que éstas se dan en la práctica, a partir de la interpretación analítico-comportamental de una experiencia de PSA en la región de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil. Se reconocen los argumentos que certifican los beneficios ambientales alcanzados, pero se considera necesario evaluar la capacidad que tienen los incentivos financieros en la promoción de cambios comportamentales y el mantenimiento de estos en el tiempo (AU).


Assuntos
Agricultura , Análise do Comportamento Aplicada , Conservação dos Recursos Naturais , Política Pública , Agricultura Sustentável
2.
Psicol. estud ; 20(4): 529-541, oct.-dec.2015.
Artigo em Inglês, Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67559

RESUMO

Pesquisas de diferentes áreas têm constatado uma série de problemas no processo organizativo de empreendimentos autogestionários em assentamentos rurais da reforma agrária, entre eles, a dificuldade dos trabalhadores rurais de participarem ativamente dessas organizações. Para pensar sobre esse problema, o objetivo do estudo apresentado neste artigo foi o de investigar as forças psicossociais e os sentidos atribuídos ao trabalho por assentados da reforma agrária organizados em cooperativas, que podem explicar as formas de participação dos cooperados na gestão dessas organizações. Foi realizado um estudo de caso em uma cooperativa localizada no Assentamento Mário Lago, região administrativa de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. A pesquisa qualitativa foi construída em três momentos: o levantamento teórico/bibliográfico/documental, as observações das reuniões da cooperativa e as entrevistas semiestruturadas com nove cooperados. A análise se deu pela triangulação entre as diferentes fontes de informações. Dos resultados, destaca-se que predominava aparticipação instrumental, produzida por uma conjunção de forças psicossociais que reforçavam as dependências econômicas e simbólicas do grupo. Por outro lado, a cooperativa cumpria a função de pertencimento para os sujeitos, mas sem ligação com a participação real na organização. Essas diferentes forças foram construídas na desproporcionalidade entre as vivências do cotidiano dos trabalhadores, as suas trajetórias de vida e o modo como o cooperativismo é institucionalizado e imputado aos sujeitos, tendo como pano de fundo a reafirmação de interesses hegemônicos no mundo rural.(AU)


Researches from different areas have shownmany problems in the organizational process of self-managed enterprises at rural settlements of the agrarian reform, including a difficulty for rural workers to participate actively in them. Thinking about this problem, our aim was to investigate psychosocial forces and senses given to labor by settled rural workers organized in cooperatives, which may explain modes of participation in these organizations. A case study was conducted in a cooperative located at Mário Lago Rural Settlement, in the Administrative region of Ribeirão Preto, state of Sao Paulo, Brazil. The qualitative research was built in three moments: theoretical/bibliographic/documental research, observation of meetings in the cooperative and semi-structured interviews with nine members. We analyzed the results through a triangulation between different sources of information. About the results, we highlight that instrumental participation was predominant in the cooperative, because there was an articulation of psychosocial forces that reinforced the group’s economic and symbolic dependence. On the other hand, the cooperative gave its members a sense of belonging, but without connection with actual participation in the organization. Inconsistencies between the workers’ everyday experiences and the way the cooperative movement was institutionalized and presented to cooperative members have brought about these different forces, which have as backdrop the reaffirmation of hegemonic interests in the rural world.(AU)


Investigaciones en diferentes áreas han mostrado una serie de problemas en el proceso de organización de empresas de autogestión en asentamientos rurales de reforma agraria. Uno de estos problemas trata de la dificultad de los trabajadores rurales en participar activamente en tales organizaciones. Para pensar acerca de este problema, este estudio tiene como objetivo investigar las fuerzas psicosociales y los significados dado por los trabajadores rurales de reforma agraria organizados en cooperativas, y que pueden explicar las formas de participación de los miembros en la gestión de la organización. Se realizó un estudio con una cooperativa del asentamiento Mario Lago, región administrativa de Ribeirão Preto, Estado de Sao Paulo, Brasil. La investigación cualitativa fue diseñada en tres etapas: la investigación teórica / bibliográfica / documental, las observaciones de las reuniones de los miembros de la cooperativa y entrevistas semiestructuradas con nueve miembros. Los resultados se analizaron por la triangulación entre las distintas fuentes de información. Destacamos que prevalecía entre los miembros la participación instrumentalpor la combinación de fuerzas psicosociales que han reforzado las dependencias económicas y simbólicas del grupo. Por otra parte, la cooperativa tenía la función de pertenencia para los miembros, pero sin relación con la participación real en la organización. Estas diferentes fuerzas se producían por la desproporcionalidad entre las experiencias cotidianas de los trabajadores y sus historias de vida, y por la forma como el cooperativismo se institucionalizó, tiendo como contexto la reafirmación de los intereses hegemónicos en el mundo rural.(AU)


Assuntos
Humanos , Psicologia Social , Saúde da População Rural , Sensação , População Rural
3.
Psicol. Estud. (Online) ; 20(4): 529-541, out.-dez. 2015.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-786961

RESUMO

Pesquisas de diferentes áreas têm constatado uma série de problemas no processo organizativo de empreendimentos autogestionários em assentamentos rurais da reforma agrária, entre eles, a dificuldade dos trabalhadores rurais de participarem ativamente dessas organizações. Para pensar sobre esse problema, o objetivo do estudo apresentado neste artigo foi o de investigar as forças psicossociais e os sentidos atribuídos ao trabalho por assentados da reforma agrária organizados em cooperativas, que podem explicar as formas de participação dos cooperados na gestão dessas organizações. Foi realizado um estudo de caso em uma cooperativa localizada no Assentamento Mário Lago, região administrativa de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. A pesquisa qualitativa foi construída em três momentos: o levantamento teórico/bibliográfico/documental, as observações das reuniões da cooperativa e as entrevistas semiestruturadas com nove cooperados. A análise se deu pela triangulação entre as diferentes fontes de informações. Dos resultados, destaca-se que predominava aparticipação instrumental, produzida por uma conjunção de forças psicossociais que reforçavam as dependências econômicas e simbólicas do grupo. Por outro lado, a cooperativa cumpria a função de pertencimento para os sujeitos, mas sem ligação com a participação real na organização. Essas diferentes forças foram construídas na desproporcionalidade entre as vivências do cotidiano dos trabalhadores, as suas trajetórias de vida e o modo como o cooperativismo é institucionalizado e imputado aos sujeitos, tendo como pano de fundo a reafirmação de interesses hegemônicos no mundo rural.


Researches from different areas have shownmany problems in the organizational process of self-managed enterprises at rural settlements of the agrarian reform, including a difficulty for rural workers to participate actively in them. Thinking about this problem, our aim was to investigate psychosocial forces and senses given to labor by settled rural workers organized in cooperatives, which may explain modes of participation in these organizations. A case study was conducted in a cooperative located at Mário Lago Rural Settlement, in the Administrative region of Ribeirão Preto, state of Sao Paulo, Brazil. The qualitative research was built in three moments: theoretical/bibliographic/documental research, observation of meetings in the cooperative and semi-structured interviews with nine members. We analyzed the results through a triangulation between different sources of information. About the results, we highlight that instrumental participation was predominant in the cooperative, because there was an articulation of psychosocial forces that reinforced the group’s economic and symbolic dependence. On the other hand, the cooperative gave its members a sense of belonging, but without connection with actual participation in the organization. Inconsistencies between the workers’ everyday experiences and the way the cooperative movement was institutionalized and presented to cooperative members have brought about these different forces, which have as backdrop the reaffirmation of hegemonic interests in the rural world.


Investigaciones en diferentes áreas han mostrado una serie de problemas en el proceso de organización de empresas de autogestión en asentamientos rurales de reforma agraria. Uno de estos problemas trata de la dificultad de los trabajadores rurales en participar activamente en tales organizaciones. Para pensar acerca de este problema, este estudio tiene como objetivo investigar las fuerzas psicosociales y los significados dado por los trabajadores rurales de reforma agraria organizados en cooperativas, y que pueden explicar las formas de participación de los miembros en la gestión de la organización. Se realizó un estudio con una cooperativa del asentamiento Mario Lago, región administrativa de Ribeirão Preto, Estado de Sao Paulo, Brasil. La investigación cualitativa fue diseñada en tres etapas: la investigación teórica / bibliográfica / documental, las observaciones de las reuniones de los miembros de la cooperativa y entrevistas semiestructuradas con nueve miembros. Los resultados se analizaron por la triangulación entre las distintas fuentes de información. Destacamos que prevalecía entre los miembros la participación instrumentalpor la combinación de fuerzas psicosociales que han reforzado las dependencias económicas y simbólicas del grupo. Por otra parte, la cooperativa tenía la función de pertenencia para los miembros, pero sin relación con la participación real en la organización. Estas diferentes fuerzas se producían por la desproporcionalidad entre las experiencias cotidianas de los trabajadores y sus historias de vida, y por la forma como el cooperativismo se institucionalizó, tiendo como contexto la reafirmación de los intereses hegemónicos en el mundo rural.


Assuntos
Humanos , Psicologia Social , Saúde da População Rural , População Rural , Sensação
4.
Cad. psicol. soc. trab ; 18(2): 123-136, 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952481

RESUMO

O problema da participação em cooperativas de trabalhadores rurais assentados têm sido estudado sob diferentes perspectivas, porém não há consenso na literatura. De todo modo, a literatura mostra que há diferentes fatores que contribuem para a falta de participação real dos trabalhadores, especialmente porque o acesso às políticas públicas está condicionado à criação de cooperativas ou associações, o que torna compulsório o associativismo. O objetivo deste artigo é discutir as formas de participação de trabalhadores rurais em cooperativas por meio da análise dos sentidos atribuídos ao trabalho. Estudamos o caso de uma cooperativa do Assentamento Mário Lago, Ribeirão Preto (SP), por meio de estratégias de observações diretas e de entrevistas semiestruturadas. Constatamos que a participação instrumental predominava no grupo, reforçada por dependências materiais, institucionais e afetivas dos sujeitos. Os sentidos atribuídos pelos sujeitos ao trabalho cooperado reforçaram a constatação de que o modo como as políticas de desenvolvimento rural têm sido pensadas no país traduzem a desproporcionalidade entre a prática cotidiana da cooperação e o cooperativismo institucionalizado.


The problem of participation in rural workers' cooperatives has been studied by different points of view, but the results are not consensual. In any case, the literature shows different elements that contribute to the lack of real participation of workers, especially because the access to family agriculture's public policies is conditional upon cooperatives or associations. The goal of this paper was to investigate the participation forms of rural workers into cooperatives through the analysis of the meanings attributed to work. We studied the case of a cooperative in Mario Lago Settlement, Ribeirão Preto (SP), Brazil, through observations and semi-structured interviews. We found out that the instrumental participation predominated in the group, reinforced by material, institutional and affective dependencies. The meanings given by the subjects reinforced the opinion that the way of rural development policies have been thought in country reflects the disproportionality between the daily experiences and the institutionalized cooperativism.


Assuntos
Humanos , Política Pública , População Rural , Trabalhadores Rurais , Participação da Comunidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...